As múltiplas funções da água de coco no contexto social
Jornalista Eleazar Barbosa
Alinhamento de fatores correlacionados com a utilização dinâmica da água de coco, foi com esse propósito que o professor José Ferreira Nunes, cientista cearense com mestrado e doutorado em universidades francesas explanou hoje (29) no Instituto de Ciências do Mar (Labomar) a palestra denominada ‘Utilização da Água de Coco em Processos Biotecnológicos’.
Na ocasião, Doutor Nunes explicitou sobre os componentes nutricionais da água de coco no que tange o aproveitamento das substâncias como suplemento energético, na alimentação para pós - cirurgia bariátrica, em pacientes com má digestão e a absorção de alimentos, também relatou nas medidas no tratamento do produto com uma pomada que cicatriza de forma célere as feridas da diabete.
Além da água de coco, Nunes delineou acerca do valor nutricional do leite de cabra na associação com o líquido para estabelecer a formação de um produto denominado ACP Lacte, o qual dentre os diversos benefícios do gênero alimentício criado pelo cientista cearense, Nunes descreveu no combate a desnutrição de crianças, e contribuir em adultos contra os distúrbios da função intestinal e na melhoria nutricional.
O propósito de Nunes é mitigar a fome das crianças do Ceará e Nordeste. Neste contexto, quem esteve presente e debateu no auditório foi o presidente do Instituto Primeira Infância (Iprede), Sulivan Mota, que no discurso fez menção a três obras literárias interligadas ao tema: Rodolfo Teófilo, “A Fome”; Josué de Castro, “A Geografia da Fome”; “O Quinze”, de Raquel de Queiroz; e ao trabalho executado por Betinho, em o “Natal sem Fome”.
“E a fome continua ainda hoje, e o que mais me impressiona é nossa insensibilidade, falo da fome até nos casamentos, onde há fartura de alimentos”, revelou o presidente do Iprede que disse que na instituição atualmente se atende 4.505 pessoas e cerca de 1.350 indivíduos com desnutrição. Segundo Sulivan, ele ressalta que o órgão disponibiliza alimentação para 5.000 pessoas em ambientes carentes, através de cozinhas comunitárias.
De acordo com o chefe do departamento de gestão de negócios da Universidade de São José, em Macau, na China, Alexandre Lobo, ele afirma que este território chinês está passando por um processo de emancipação em relação a Portugal, território colonizado pelos ibéricos em 1557. E que conforme Alexandre, atualmente Macau possui uma demanda de solicitação por produtos internacionais, principalmente alimentos, e que o “Brasil está sendo pouco explorado”, frisa Lobo.